segunda-feira, 30 de maio de 2011

Primeiro encontro do GD acontecerá em Junho!

Prezados membros da Rosacruz, AMORC de Saquarema e região e demais interessados em nosso Grupo de Divulgação,

É com grande alegria que gostaríamos de comunicar que o nosso primeiro encontro para a oficialização do GD junto à AMORC ocorrerá agora em JUNHO.

Vale lembrar, que será neste dia, que o nosso Grupo de Divulgação (GD) será oficializado perante à  GLP-AMORC e faz-se necessária a participação efetiva de ao menos 5 membros ativos comprometidos com o grupo para assinar a ata e participar de todo o processo de criação do GD.

Abaixo, seguem data, hora e local do encontro, assim como a sua programação:


LOCAL DO ENCONTRO: 


Espaço Cultural Cacs (Círculo Artístico Cultural de Saquarema) situado à AV. Saquarema 567, Loja 53 - Lake's Shopping , 2º Piso.
 
Este Shopping situa-se em um ponto estratégico em frente à Lagoa de Saquarema, de fácil acesso, com algumas vagas de estacionamento na calçada em frente do shopping e ponto de ônibus circular e da empresa 1001 no Shopping. Localiza-se bem próximo ao centro de Saquarema e em frente ao Batalhão da Polícia Militar e à nova rodoviária de Saquarema.


Data e Hora:


O encontro ocorrerá dia 18/06/2011, sábado, às 09:00h da manhã.


Programação:


9:00h às 10:30h - Reunião exclusiva para membros sobre a criação do Grupo de Divulgação - GD AMORC Saquarema

11:00h - Meditação aberta ao público com o Grande Conselheiro, Frater Alberto Serravalle.

11:30h - Confraternização



Mapa do Local:

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OBS: PARA QUEM VEM DE ARARUAMA, ENTRAR EM BACAXÁ E SEGUIR PELA AV. SAQUAREMA NO SENTIDO CENTRO DE SAQUAREMA. O LAKE'S SHOPPING ESTÁ SITUADO  NESTA MESMA AVENIDA, ANTES DA PONTE QUE LEVARÁ AO CENTRO, EM FRENTE AO BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR.


Solicitamos que convidem ao menos 1 pessoa que não seja membro da AMORC para participar da meditação aberta ao público, que será feita após a reunião do GD.

Para maiores esclarecimentos e dúvidas sobre como chegar ao local, podem entrar em contato com o GD através do email: 

gdamorcsaquarema@gmail.com


Por fim, solicitamos a todos, que se esforcem para que possamos realmente iniciar no horário previsto, para que a nossa programação possa transcorrer tranquilamente!

Paz Profunda!

Grupo de Divulgação AMORC Saquarema.

domingo, 29 de maio de 2011

Conhecendo a AMORC: artigo 8


O SINAL DA CRUZ


Samuel Rittenhouse

Há várias dezenas de espécies de cruz. A cruz é um símbolo arcaico e que antecede o cristianismo. Está presente em praticamente toda as culturas do mundo. Talvez a Tau antiga, a cruz em forma de T, usada pelos egípcios e fenícios, seja a mais antiga de todas. Há, ainda, a Cruz Ansata, a Céltica, a Grega, a Budista etc. A Suástica, popularizada de forma muito negativa na Segunda Guerra, é muito antiga, talvez mais antiga ainda que a Cruz Tau, e é usada de várias formas nas culturas hinduísta e budista, bem como encontrada entre os índios norte-americanos. O significado original desse tipo de cruz é o movimento cósmico ou energia criativa universal. Nada tem a ver com a ideologia perversa do nazismo, que se apropriou dela e a deformou.

A cruz é formada do ponto, que se expande em duas direções, formando linhas que se cruzam, que representam dois estados ou condições: a matéria e o espírito. A linha horizontal representa a primeira, a vertical o último. Este é o conceito da dualidade expresso pela cruz. 

Além da dualidade, a cruz simboliza o surgimento de uma terceira condição pela união dos contrários. Onde as duas linhas se cruzam na cruz, surge uma nova manifestação. Assim, a cruz também ensina que muitas coisas unitárias são o resultado da união de duas energias dessemelhantes. A união do espírito e da matéria faz surgir, no ponto onde os dois cruzam-se na cruz, a consciência de uma nova condição.

O símbolo místico dos Rosacruzes é uma cruz com uma única rosa vermelha no centro. A cruz simboliza o corpo material e as provas terrenas. A rosa simboliza a consciência humana evoluindo por meio dessas mesmas provas, rumo à perfeição final. 

É interessante saber que a palavra “rosa” nos dicionários primitivos era explicada como tendo sua raiz na palavra “rocio”, um eflúvio especial usado pelos alquimistas medievais para fins de purificação. Unidos, a rosa e o rocio simbolizam o despertar de uma consciência que transcende o nível objetivo e se remete a uma dimensão cósmica e infinita, fazendo de seu possuidor um “iluminado”. A partir daí, a rosa não precisa mais da cruz para evoluir. 



Algumas diferentes representações



*Imagens de propriedade e autoria desconhecidas dos autores deste blog, retiradas diretamente de "Google imagens"

sábado, 28 de maio de 2011

Conhecendo a Amorc: artigo 7


A MEDITAÇÃO
 
Robert E. Daniels, F.R.C.

Hoje a meditação é assunto comum na conversas. Todavia, o assunto não pode ser tratado descuidadamente. Tem uma força e um sentido pouco apreendidos pelo estudante comum. A meditação é um dos mais importantes recursos para atingirmos o objetivo que buscamos. Há, naturalmente, quem ache que ela seja a única técnica necessária para se alcançar maior compreensão da vida, mas ela é um dos recursos e meios para isso, não o único.

Os ensinamentos Rosacruzes propõem uma técnica especial, desenvolvida através dos séculos, pela qual o Eu é inteiramente preparado para alcançar a completa harmonia e identificação com a Consciência Divina. Seria ilusório sugerir que apenas um único método poderia abrir caminho para essa realização. Contudo, a meditação nos prepara como nenhuma outra técnica, pois através de sua prática regular edificamos uma ponte entre nossa consciência e a alma interior. 

Esse contato com o Eu Interior pode surpreender e mesmo contraria muitas das idéias que mantemos no momento sobre nossa vida ou assuntos específicos. O elevado padrão ético de conduta que ele nos infundirá poderá desapontar muitas pessoas. É por isso que muitos abandonam a prática mística da meditação, pois ela nem sempre justifica o que pensamos ser certo e bom para nós e para os outros. 

Na meditação precisamos estar perfeitamente relaxados e desligados do nosso ambiente físico. Então, dirigimos nossa consciência para o íntimo através da concentração e, com o desejo sincero e profundo amor em nosso coração, harmonizamos nossa consciência com o Eu Interior. Devemos então nos manter completamente passivos e intimamente receptivos. Quanto maior a necessidade e quanto maior o amor em nosso coração enquanto meditarmos, maior será nosso proveito.A resposta ou a inspiração poderão vir no momento da meditação ou mais tarde. Isso não importa.

Devemos nos colocar em meditação apenas poucos minutos, uma ou duas vezes no dia, se possível. Períodos mais longos não aumentam a eficácia da meditação. O que importa não é a quantidade mas a qualidade de nossa experiência.


*Imagem retirada do site "Google imagens".

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O DEUS DO NOSSO CORAÇÃO


por Robert E. Daniels, FRC


         Há uma Divindade em nosso interior, todavia a maioria das pessoas ainda pensa no Criador de todas as coisas como um Ser externo ou uma energia externa no Universo. È verdade que Deus, o Princípio criador da vida e de todas as coisas, está presente em todas as partes de Sua Criação, porém, nossa percepção de Deus é uma experiência interior provocada por uma elevação de consciência.

         É comum a idéia de que a compreensão da natureza de Deus pode ser adquirida pelo estudo. Contudo, uma profunda experiência interior de Deus só pode ser alcançada vivendo-se a experiência mística de uma busca pessoal e íntima de Deus e do significado da vida.

         Se estamos em busca de Deus, devemos ter a firme convicção da existência de um Supremo Ser Espiritual e assumir a missão de viver de modo a nos tornar dignos de merecer esse privilégio. Podemos iniciar nossas atividades diárias com uma pequena meditação e um agradecimento pelo que já recebemos e pelas oportunidades que nos estejam reservadas. Fazendo isso proporcionamos os meios para que o nosso Eu Interior se manifeste um pouco mais em nossa personalidade.

         As práticas místicas proporcionam uma maior harmonização do homem para com o Deus no interior de si mesmo, fazendo a perfeição da alma humana, reflexo da Alma Divina, brilhar através do corpo material e irradiar sua luz para todos em volta. 


Fonte: Arquivo GD AMORC Saquarema de "Artigos para mídia impressa" da RJ3

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCgxEq4xCCBdiyT-ZAVDYnU8MyLEdXmkMv9feDoL0OOjfi65XhxcOHlpw8jLyO9A0LpHkV0y5ZrLQ7bvLgHxjjmzE5CCi4Dyw0weBrkQGPM8MfvkSCrxuTu-6_nmYvaduYsjOkLqDa9mrg/s1600/orkut-hi5-coracao_%2528160%2529.jpg

*Atenção:  A imagem utilizada foi copiada da internet e possui autoria e propriedade desconhecidas dos autores deste blog; Encontra-se disponível através do site "Google imagens".

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conhecendo a AMORC: Artigo 6


DOIS PRINCÍPIOS PARA OS NEGÓCIOS
 
Judy Child P.h.D, F.R.C.

Os Rosacruzes ensinam que existem certos princípios que podem ser aplicados com sucesso no mundo dos negócios. Aqueles que afirmam que o mundo dos negócios não é digno de nossa preocupação mística erram profundamente, pois qualquer sabedoria que alcançarmos deve ser útil em todos os planos de nossa vida, senão não será útil.

O primeiro passo para sermos bem-sucedidos na esfera comercial está em nos libertarmos de nossa própria ansiedade com relação a este assunto. Períodos de relaxamento profundo, quando esquecemos as questões mundanas, esquecemos até de nós mesmos, são fundamentais para que a consciência profunda, presente em todos nós, libere soluções criativas e idéias inovadoras. 

Além disso, é importante sabermos visualizar uma situação que desejamos que ocorra. É preciso pintar na tela mental uma situação, com todo o realismo possível, onde nossos negócios fluem bem, somos bem-sucedidos e desfrutamos de prestígio e felicidade. A repetição dessa imagem, cada vez mais aprimorada, e sua liberação às regiões profundas de nossa consciência, permitirão atrair, por um processo místico bem conhecido dos Rosacruzes, todas as condições necessárias à realização de nosso “filme” mental. Aí teremos a prova definitiva que a mente determina a matéria. É preciso saber imaginar uma situação na mente, colocarmo-nos nela como se estivéssemos vivendo-a, com todo o sentimento necessário, e, por fim liberar essa imagem, esquecendo do assunto por algumas horas. 

O relaxamento e a visualização são dois passos, dois momentos fundamentais para alcançarmos êxito em qualquer área. Quando relaxamos abandonamos as emoções e pensamentos, para permitir que o subconsciente fale conosco. Quando visualizamos permitimos que as emoções, ordenadas, apareçam para dar vida a uma situação ideal que ainda não ocorreu no plano material.

A aplicação desses princípios simples pode promover verdadeiros milagres. As Leis Cósmicas não devem ser apenas estudadas teoricamente, mas testadas e aplicadas a todo momento. Só assim conseguiremos um gradativo domínio na vida, e na área dos negócios não é diferente. O êxito está na medida da aplicação e da sinceridade com que aplicamos um princípio místico.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma preciosa lição para os rosacruzes...

A Sabedoria

por CHRISTIAN BERNARD, FRC

Tal como um archote, a sabedoria arde em nós e deveria iluminar cada um de nossos pensamentos, de nossas palavras e de nossas ações. Já me referi à sabedoria em um texto intitulado: "A Peregrinação interior". Este texto figura em meu livro "Assim Seja!", editado em 1994. Permita-me retomar um excerto dele, já que, em minha opinião, ilustra bem minha percepção da sabedoria. Devo precisar que este excerto se endereça mais particularmente aos rosacruzes.

"Ser sábio é conhecer com perfeição todos os aspectos da dualidade humana e aplicar esse domínio a todas as relações que estabelecemos com os outros. Portanto, é sábio aquele que sempre mostra o caminho a ser seguido sem nunca impor, e que jamais faz pelos outros o que eles mostram interesse em fazer por si mesmos. Sábio também é aquele que sabe calar quando é preciso se contentar em escutar, e falar quando pode e deve se fazer ouvir. O verdadeiro sábio não é aquele que fala bem da sabedoria, mas aquele que faz falarem bem dele pela sabedoria de suas ações. De tudo que dissemos acima resulta que a verdadeira sabedoria sempre ouve mais do que fala, fala menos do que age, e nunca age sem antes ter refletido muito. Darmos prova de sabedoria não é querer reformar o mal que cremos ver nos outros, mas nos conformarmos ao bem que estamos certos de perceber neles. A sabedoria tem por missão preservar a harmonia onde ela existe, e tudo fazer para que ela se faça onde não existe.

Empunhar a espada da sabedoria não é uma fácil tarefa, mesmo para o maior dos cavaleiros. É grande a tentação que ele tem de se acreditar sábio sob o pretexto de que traz consigo essa espada. Lembre-se de como "Excalibur", a espada do poder, partiu-de quando o Rei Arthur, por ignorância e por orgulho, invocou seu poder mágico para matar o Cavaleiro Lancelot , símbolo de nobreza e idealismo. Foi só por causa de seu profundo arrependimento e de sua imediata e definitiva tomada de consciência que a Dama do Lago lhe restituiu a espada da Realeza. O mesmo se aplica à espada da sabedoria. Se a utilizarmos impunemente para satisfazer os desejos ilegítimos de nosso ego, faremos dela um instrumento de demência e de poder maléfico. Não é por acaso que os antigos cabalistas sempre fizeram a contraposição da loucura e da sabedoria em seus ensinamentos.

Como peregrino-cavaleiros da Rosa-Cruz, devemos compreender, antes que seja tarde demais, o que a palavra "sábio" significa verdadeiramente. Para tanto, é preciso aprender por meio da Iniciação que, assim como o hábito não faz o monge, a espada, qualquer que seja, não faz o cavaleiro. Ser portador da espada da sabedoria sem ser sábio assemelha-se a contemplar a luz do dia com uma venda nos olhos. Só unindo o poder cósmico da sabedoria às virtudes do sábio podemos realizar o estado de Cavaleiro Rosacruz. Foi pelo fato de os antigos místicos haverem compreendido a necessidade dessa união que falaram do Sábio dos Sábios. Talvez tenha sido pela mesma razão que o Rei Arthur, após ter recebido a Iluminação, gritou apontando Excalibur para o céu: "Terra e Rei são uma só coisa!" Não tinha ele efetivamente acabado de ter a percepção do estado Rosacruz em que Sabedoria e Sábio são verdadeiramente uma só coisa?

Ora, o que eu dizia sobre a sabedoria me parece igual e constantemente uma verdade. No entanto, gostaria de precisar algumas coisas. Muios místicos confundem conhecimento e sabedoria. Conhecer é saber, e ser sábio é compreender e aplicar aquilo que sabemos. À guisa de exemplo, muitas pessoas leram várias obras e diversos textos supostamente sagrados, religiosos ou filosóficos. Mas quem pode afirmar que elas compreenderam e integraram tudo aquilo que esses escritos encerram? Como aplicar, então, em sua vida cotidiana, um saber incompreendido? O problema, em matéria de sabedoria, é saber do que falamos e não falar senão daquilo de que estejamos certos de haver compreendido.

Isso deve nos levar a ser modestos, pois não podemos jamais estar verdadeiramente certos da compreensão que temos de alguma coisa. Neste sentido, é preferível colocar em prática a cada dia uma qualidade única a qual integramos perfeitamente, do que falar como um livro de todas as virtudes sem sermos capazes de aplicar uma sequer. De fato, o objetivo do homem não é tanto adquirir conhecimento quanto colocá-lo em prática.

Quando o Mestre Jesus ensinou aos homens que deveriam se amar uns aos outros, ele acrescentou que não havia mandamento superior a este. O que há de mais simples do que dizer, ler ou escrever esta frase: "Amemo-nos uns aos outros?" Todos a conhecem, mas quem compreende suficientemente sua essência para colocá-la em prática em sua vida cotidiana?

Quando refletimos sobre o sentido deste único preceito, vemos que ele mostra o ideal de comportamento que todos os homens alcançarão um dia, mas que apenas alguns já realizaram. Por outro lado, aqueles poucos que efetivamente atingiram esse estado foram mais do que sábios. Cada qual poderia ser chamado "Cristo". Dado que o estado de sabedoria deve ser necessariamente alcançado antes do estado crístico, isto faz supor que há um mandamento mais fácil de ser seguido pelos seres em evolução, que somos nós.

Esse mandamento mais acessível para nós é precisamente aquele que o sábio é capaz de observar, e creio que podemos exprimí-lo dizendo: "Compreendamo-nos uns aos outros", ou dito de outra maneira, aprendamos a nos conhecer e a nos apreciar tal qual somos, já que não somos ainda capazes de amar o nosso próximo assim como a nós mesmos. Esforcemo-nos por aplicar esta compreensão mútua em todas as nossas relações humanas. Agindo assim, faremos muito mais por nossa evolução e pela evolução do mundo do que lendo, sem compreender, os mais altos preceitos cristãos ou outros.

Se conseguirmos viver este mandamento, não por amar todos os seres, mas por não detestar nenhum deles, teremos, por nossa atitude, nos aproximado da grande e verdadeira Sabedoria.

*Frater Christian Bernard é Imperator do atual ciclo de atividades da AMORC. Texto extraído do livro "Reflexões Rosacruzes", a ser lançado em breve pela GLP.


Fonte: Artigo transcrito na íntegra da revista "O Rosacruz", primavera de 2010.

Imagem obtida em "Google imagens" de http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=lse&rls=org.mozilla%3Apt-BR%3Aofficial&biw=1144&bih=680&tbm=isch&sa=1&q=livros+antigos&oq=livros+antigos

Uma poesia!

Na mão de Deus

por ANTERO DE QUENTAL (1842 - 1891)

Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
 Desci a passo e passo a escada estreita.

 Como as flores mortais, com que se enfeita 
A ignorância infantil, despojo vão,
Despus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mão leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente, 

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!


Fonte: Poema extraído de "O Rosacruz", primavera de 2010; Imagem disponível em "Google imagens" através do link http://www.google.com.br/search?q=uma+rosa

Conhecendo a AMORC: Artigo 5

GRANDES PROBLEMAS DA VIDA

Edgar Wirth, P.h.D, F.R.C.

Tomar uma decisão muito importante geralmente representa um grande problema na vida. Não conseguimos vislumbrar uma solução clara para o problema. Mas você não tem apenas um problema, você é parte dele assim como parte da solução. Os Rosacruzes postulam que nunca somos confrontados com um problema que não possamos resolver. Nossa responsabilidade está em descobrir em aplicar nossos recursos interiores na superação do problema. 

O primeiro passo na resolução de um problema está em aceitar o fato de que tudo o que experimentamos agora, agradável ou desagradável, só bem mais tarde poderá ser reconhecido como um apoio no processo de alcançar nosso próprio objetivo na vida. De qualquer forma, todo problema tem um potencial pedagógico embutido.

O segundo passo é desejar, verdadeiramente, superar o problema, mesmo que não se saiba, a priori, como. O desejo é uma força poderosa e útil, sendo crucial na resolução de problemas. Até mesmo a solicitação do auxílio cósmico ou o direcionamento da forças cósmicas depende do desejo. Avaliando francamente o que deseja, várias vezes, poderá se surpreender ao descobrir que seu desejo não é o ponto principal do problema. Que você está desejando uma solução errônea.

Para que possamos ser conduzidos corretamente rumo à solução de nossos problemas, é necessário expor um problema de cada vez á Sabedoria Ìntima por meio da harmonização e da meditação. È importante uma fase precedente de raciocínio, mas após é fundamental abandonar o problema À Mente Divina em nosso interior. Isso se faz relaxando completamente e pedindo ao Mestre Interior que mos oriente acerca da dificuldade enfrentada. Isso pode ser resumido em uma frase simples, como “desejo orientação sobre o problema tal...”. Após, devemos esquecer a petição e apenas colocar-se em estado receptivo, tentando não pensar em nada. A reposta, certamente, virá. Ela pode vir no mesmo momento da meditação ou depois, no período mais inesperado.O fato é que ela vêm, e sempre é acompanhada de um sentimento de júbilo e certeza que não podemos descrever em palavras, apenas sentir.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conhecendo a AMORC: Artigo 4

AS TRIBULAÇÕES DA VIDA

Robert E. Daniels, F.R.C.

O fardo da vida freqüentemente nos oprime duramente, destruindo a harmonia e a paz de nossa mente ou consciência, trazendo ansiedade, preocupação e, às vezes, desespero. Essas tribulações, embora difíceis de suportar, são muitas vezes necessárias, visto que em nosso desejo de coisas importantes na vida, causamos uma reação interior. A tribulação parece um contratempo, mas na realidade constitui uma oportunidade de aprendermos uma lição importante e removermos um obstáculo à consecução que desejamos. 

Estamos tão acostumados a culpar outras pessoas das nossas dificuldades, de nossos problemas, que não percebemos que o nosso Carma pessoal está nos ensinando uma valiosa lição, necessária no momento. Se conseguirmos enxergar para além de nossa frustração, veremos a sabedoria do Cósmico atuando em nosso favor, ainda que estejamos feridos. 

Por conseguinte, provocamos os nossos próprios problemas com o nosso desejo de melhorar. Isso parece paradoxal, mas é exato. Entretanto, nossos pensamentos negativos durante os períodos de prova tornam a experiência mais difícil de suportar. Se, porém, permitíssemos que a nossa consciência se harmonizasse intimamente, de modo que o Eu Interior pudesse expressar-se, perceberíamos mais claramente a Sabedoria presente em nossas tribulações cotidianas.

Ao harmonizarmos nossa consciência todos os dias, por meio da meditação, com a Divina Consciência Universal em nosso âmago, permitirmos que as Forças Espirituais guiem nossa vida e nossas atividades. Então, o amor, a lei que torna todas as coisas possíveis, permitirá entendermos nossas ocasionais tribulações como um aspecto do divino desabrochar que está ocorrendo em nosso interior.



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Por que somos Rosacruzes?

por RALPH M. LEWIS, FRC

A pergunta quanto ao porquê de sermos Rosacruzes poderia apresentar muitas respostas diferentes.Poderia haver tantas respostas distintas quantos são os Membros da AMORC. Porém, por trás das diversas respostas há uma causa comum, e essa causa se expressa em outra questão: Por que estamos aqui? Toda pessoa reflexiva, de qualquer idade, alguma vez ponderou sobre esta questão. O ser humano tem pressuposto e sinceramente acreditado possuir um vínculo com o Infinito. Acredita haver energias intangíveis, uma inteligênciapsíquica que o liga à causa primeira de tudo. Além disso, o homem tem mostrado propensão a considerar a mente superior à matéria. Tem, em geral, contestado a noção de que atotalidade da mente humana seja um subproduto da matéria em movimento. O homem tornou-se capaz de empregar a mente para levar forças físicas da natureza a obedecer a sua vontade. A mente tornou-o causativo em seu mundo.

Consequentemente, pareceu coerente ao ser humano que uma inteligência correspondente, porém superior, se encontrasse além de toda a realidade. Parecia ilógico que o Cosmos fosse desprovido desse poder de que o próprio homem tanto se orgulhava. Por conseguinte, o ser humano concluiu que uma Inteligência Infinita, que tudo criara, também o impregnaria. O homem estabeleceu ideais para si mesmo. Conduz seu organismo no sentido desses ideais. Acredita, portanto, que a Inteligência Infinita, Transcendental ou Cósmica deva também ter um propósito final superior em relação ao homem.

Porém, é difícil para este conciliar as experiências humanas com a crença num propósito divino. Não há caminhos bem definidos que conduzam a ideais concretos de felicidade. O caminho da vida é entremeado de eventos variados. Alguns abrigam o bem; outros, o mal. A sorte humana varia quase diariamente, como um cata-vento na tempestade. Milhões de homens e mulheres se têm lamuriado como o antigo filósofo epicurista, Lucrécio. Lamentava este: “Por que trazem doenças, em sua passagem, as estações do ano? Por que a morte prematura em toda parte espreita? A criança recém-nascida enche o quarto de lamentos tristes. Bem o faz, que seu destino será andar pela vida através de numerosos infortúnios”.

Por que estamos aqui?

Será o homem, afinal, apenas um produto de forças mecânicas não-pensantes do universo? Deve ele andar pela vida aos tropeções, tentando agarrar as saias do destino? Se há uma missão para seres como o homem, qual será? Isto resultou na pergunta quase universal: Por que estamos aqui?. Ao buscar sua resposta, o homem busca a segurança. Necessita de uma certeza pessoal que lhe possibilite a paz de espírito.

“O homem conhece a
certeza da morte, do fim
da existência física. Supõe,
espera e acredita haver
uma continuação da vida
após a morte.”

Há homens que pensam que a vida, como a vivem, lhes foi predeterminada. Creem necessário submeter-se às vicissitudes da vida. Para eles, a existência é como uma bola de bilhar, rolando e desencadeando eventos à sua passagem. Esperam que nalgum ponto do caminho caiam na caçapa certa de uma jubilosa vitória na vida; se não o conseguirem nesta existência, consegui-lo-ão na vida após a morte.

Outros há que acreditam que a felicidade e a paz de espírito constituem responsabilidade exclusiva do próprio homem. Adotam o ponto de vista de que não há certeza cósmica, mas apenas possibilidade. Existem fatores tanto de miséria quanto de felicidade. Tais pessoas creem que compete à mente humana determinar valores e relações corretas. Estão convencidas de que somos nós próprios, ao vivermos os mistérios da vida, que podemos responder à questão “Por que estamos aqui?". Quem assim pensa são os Rosacruzes. Se não pensamos deste modo, não somos Rosacruzes no sentido tradicional.

Como Rosacruzes, portanto, devemos aprender a estabelecer um propósito sensato para nossa vida. Este propósito depende do nosso discernimento das relações que temos com o Cósmico. Consiste também na descoberta dos vínculos que temos com as forças da natureza, que também são Cósmicas. Consiste, enfim, em aprendermos como estabelecer um relacionamento proveitoso com nossos irmãos humanos. Há dois caminhos para alcançá-lo. Primeiro, a eliminação dos valores negativos. Por negativos entendemos ideias, noções e crenças que inibem nossos poderes e funções naturais. A ação é o positivo. O negativo é a inércia correspondente. Nem toda ação, naturalmente, é boa, como também nem sempre o controle e o refreamento são errados. Porém, se algo há que devemos realizar cósmica, moral ou socialmente, e não o realizarmos, isto constituirá, então, uma atitude adversa, negativa.

Entre os grandes negativos que devemos combater encontram-se os temores associados à morte. É natural que o homem tema a morte. Esta significa o exato oposto da vida, a cessação de toda a atividade de que consiste a existência. Permanentemente, há em nossa subconsciência o inelutável impulso para ser, para viver. A mente consciente é sempre sensível a esse impulso, a essa inclinação. Por conseguinte, a morte geralmente parece um fim, uma porta que se fecha para qualquer que seja o sentido que tenhamos atribuído à vida.

O homem conhece a certeza da morte, do fim da existência física. Supõe, espera e acredita haver uma continuação da vida após a morte. A filosofia e a religião cultivam a disciplina da escatologia – que compreende a investigação ou o estudo dos fins últimos da existência humana. Tais sistemas procuram explicar a vida após a morte em termos de nossa experiência mortal e terrena. Atribuem à vida após a morte testes e provações a que se encontra sujeita a personalidade humana. Estendem para o outro mundo valores morais como bem e mal. Admitem a existência de castigo, de punição, prescrita segundo o mal que o homem tenha cometido.

Haverá recompensa?

Argumentam, por outro lado, que a conduta terrena adequada será recompensada após a morte com prazeres quase sensoriais de alegria e bem-aventurança. Todavia, não há acordo, nestes sistemas, quanto ao que deveria constituir o código espiritual terreno. As religiões e as filosofias morais, nos seus escritos e sermões sagrados, se contradizem umas às outras. 

Milhões de pessoas vivem temen­do as conseqüências posteriores à morte. Perguntam a si mesmas se terão merecido a bem-aventurança que esta vida não propor­cionou, ou se haverão de sofrer um tormento superior a qualquer experiência terrena. A vida inteira dessas pessoas é temerosa, uma confusa preparação para um futuro de incer­teza. Por que deveríamos crer que o homem devesse andar desamparado, aos tropeções pela vida temporal? Por que ele teria de adi­vinhar o que uma deidade, um Ser Supremo desejasse ou tencionasse que ele fizesse? Por que dissociar da existência terrena as leis cósmicas e seus efeitos? Por que relacioná-los apenas a um remoto paraíso?   

O ponto de vista místico  

O místico entende que a lei cósmica, o poder divino, se manifesta em qualquer nível da realidade total. Deus, o Cósmico, atua em todas as manifestações. Todas as coisas, animadas e inanimadas, são componentes da Consciência Universal. É aqui, nesta Terra, que nos decidimos por viver em harmonia ou em desarmonia com o Cósmico. Aqui é que a personalidade aprende. Não devemos pensar apenas no indivíduo, mas na humanidade, coletivamente. Um indivíduo pode parecer encontrar felicidade aqui, e outro, não. Um parece livrar-se da punição, enquanto outro, não. A espécie, porém, a humanidade como um fluxo contínuo, sofre sua compensação, seu carma, se não nesta geração ou nesta época, então numa outra.


Coletivamente, elevamos ou baixamos o nível de consciência da humanidade sobre a Terra. Pelo modo como vivemos, determi­namos as recompensas ou punições que a humanidade viverá no futuro. O que estamos vivendo é o carma que por nós mesmos foi criado. Nós provocamos, de acordo com nos­so bom ou mau emprego das leis cósmicas, nossas compensações aqui e agora. Com esta compreensão, nós, Rosacruzes, libertamo-nos do medo negativo, relativamente à morte, que sufoca a mente de muitos.

Para descobrirmos nosso propósito na vida, não somente é necessário que nos liber­temos de conceitos negativos, porém, como Rosacruzes, que também assumamos deter­minados pontos de vista positivos, que nos devem parecer tão evidentes que despertem nossos poderes e capacidades pessoais. Essas perspectivas positivas devem fortalecer-nos para todas as provações na vida. Devemos acreditar que existe uma força transcendental a que pode o homem recorrer. Não deve­mos pensar que o ser humano seja arrastado numa corrente de forças mecanicistas. Esse poder superior pode revitalizar o homem, emocional e fisicamente. Porém, o ser huma­no percebe esse poder superior como efeito, nunca diretamente como causa. A percepção desse poder superior cria imagens em sua consciência subjetiva. Essas imagens são interpretadas pelo homem de acordo com seu nível de consciência, com a profundidade do seu discernimento.

O homem se esmera em dar forma ou expressão a essa percepção cósmica. Para alguns, esse poder transcendental é antro­pomórfico, um ser com aparência humana e atributos humanos. Ou seja, esse ser ama, é zeloso, terno e protetor como um pai. Para outros, esse poder transcendental apresenta­-se como um juiz, sábio, severo e inexorável em seus mandamentos. De acordo com os que assim creem, esse divino juiz estabeleceu leis às quais toda a humanidade está sujeita. Porém, a humanidade pode, sob certas cir­cunstâncias, a ele recorrer. Ainda para outras pessoas, esse poder superior é mente absoluta, apenas. Ou seja, concebem esse poder como uma consciência impessoal onipresente. Colocar-se em harmonia com essa cons­ciência significa alcançar a mais profunda visão do Eu e da natureza, obtendo, com isto, domínio pessoal e paz duradoura.

Uma concepção pessoal

Para os Rosacruzes, um ponto é de suprema importância. Esse Deus, essa Mente Divina ou Cósmica, como queira o leitor, é sem­pre uma experiência pessoal transcendente e imanente, isto é, íntima. Tal experiência jamais pode ser tornada uma ideia comum, aceita sob todos os aspectos por todos os homens indistintamente. Ela constitui um sentimento no santuário da alma. Assume uma aparência característica de acordo com a mente finita do indivíduo. Por conseguinte, não é possível uma definição que estabeleça a mesma configuração da consciência cósmica em todos os homens. Por esta razão é que os Rosacruzes devem sempre se referir ao “Deus do meu coração”. Com estes termos, os Rosacruzes querem dizer: Deus como experiência pessoal, como algo que cada qual pode entender.

Compreenda-se que o conceito pessoal de Deus de nenhum indivíduo é errado para si mesmo. Nem a imagem mental que alguém faça de Deus é correta para todos os outros homens. Ocorre-nos à lembran­ça as significativas palavras do etnógrafo Max Müller. Disse ele: “Jamais houve um falso Deus, nem houve jamais uma religião absolutamente falsa, a menos que conside­remos uma criança um falso ser humano”. Com uma perspectiva positiva como esta, os Rosacruzes não podem admitir a intolerân­cia ou o preconceito religioso. Isto significa, portanto, a eliminação de um dos maiores conflitos da sociedade humana.

A verdade sempre foi procurada por razões psicológicas. O que se mostra verda­deiro granjeia confiança, pois apresenta uma natureza positiva que pode ser avaliada em relação a nós próprios. O que é verdadeiro apresenta uma qualidade distinta, que po­demos aceitar ou rejeitar. Há dois conceitos genéricos com relação à natureza da verdade. O primeiro é o de que verdade é qualquer coisa que, para nós, apresente qualidade real. Sendo a existência duvidosa, então não é ver­dade, segundo esta concepção. O outro ponto de vista afirma que a única verdade é aquilo que é prático e útil. Algo que não tenha apli­cação em nossa vida, em nossa inteligência é, por conseguinte, considerado não verdadeiro.

Estas duas teorias nos afirmam, de fato, que nada é verdadeiro, a menos que tenha a confirmação dos nossos sentidos receptores, e que também seja para nós compreensí­vel. Portanto, se podemos perceber algo e compreendê-lo, isto será potencialmente útil para nós. Consequentemente, os Rosacruzes entendem que nenhuma verdade se encontra fora da consciência humana. Nada é ver­dadeiro senão quando a mente humana o compreende como tal.

A verdade, portanto, está relacionada com o discernimento humano. Não pode haver verdades absolutas fora da experiência huma­na. Se não forem aceitáveis para o homem, não serão, para ele, verdadeiras. A verdade, portanto, é um valor estabelecido pelo ho­mem a partir da percepção e das conclusões da sua razão. Não o que possa ser uma coisa, mas o que o homem possa entender que ela seja – isto é verdade.

A realidade não é estática; a totalidade do ser encontra-se em permanente mudança. A inteligência humana e o discernimento interior estão, da mesma forma, em mu­dança. O homem percebe esta realidade de forma variável: hoje, de um modo; amanhã, de uma perspectiva diferente. As verdades de hoje não são as mesmas de ontem, nem podem ser as mesmas de amanhã. Se fossem absolutas as verdades, então a mente humana estaria inibida, condicionada. Não poderia haver nenhum progresso, pois nada poderia ultrapassar a verdade estabelecida, a chamada verdade absoluta. Além disso, todas as ver­dades relativas que o discernimento humano admite teriam de ser rejeitadas. O homem não mais poderia confiar nos seus sentidos ou em sua razão.

Consequentemente, como Rosacruzes, encontramos na ciência, na filosofia e no misticismo, aquilo que no momento não pode ser refutado, e que, portanto, nos serve como verdade. Todavia, nós o rejeitamos sempre que a luz da mente humana revele uma verdade superior. Com este concei­to de verdade, o Rosacruz jamais se torna dogmático ou limitado à tradição. Com o Rosacruz, a verdade se encontra sempre em processo de confirmação.

As poucas razões aqui expostas res­pondem à questão do porquê de haver Rosacruzes. Com estas razões são formu­lados ideais individuais que conduzem à felicidade pessoal. Nada é mais importante na vida do que a felicidade perfeita. Porém, ela tem de ser conquistada. Não pode ser descoberta, nem constitui um capricho do mero ato de viver.
  
Revista "O ROSACRUZ" PRIMAVERA 2010

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

GD Saquarema


Com belíssimas praias e a tranquilidade de uma cidade de interior, nossa querida Saquarema, município da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, se prepara para a primeira reunião que oficializará junto à Rosacruz, AMORC o seu Grupo de Divulgação ou GD.

Gostaríamos de lembrar a todos os membros, que para a criação de um GD, faz-se necessária a participação efetiva de ao menos 5 membros ativos nesta primeira reunião. No entanto, contamos com a participação de todos, para que juntos possamos fortalecer os ideais rosacruzes em nossa cidade e região.

Gostaríamos de convidar também especialmente os membros de Araruama e Iguaba Grande e de toda a nossa região RJ3 para este dia tão especial.

Um Grupo de Divulgação é o primeiro passo para a criação de um organismo afiliado da Ordem Rosacruz, AMORC em uma localidade. Também estamos buscando a expansão Rosacruz e a reunião fraterna de todos os membros.

Em breve, divulgaremos aqui no blog e na comunidade "GD AMORC Saquarema" do ORKUT, a data e o local de nosso encontro, assim como a programação da reunião, que contará com a presença de nosso Grande Conselheiro Alberto Serravalle. Neste dia, haverá também uma meditação aberta ao público, então sugiro que os membros convidem também seus amigos para conhecer a AMORC através deste encontro.

Todos os membros  também receberão pessoalmente o nosso convite via email e telefone.

Paz Profunda para todos!

*Fotos da praia de Itaúna, verão de 2009 e Praia da Vila.







   
Eclipse da Lua visto da Praia da Vila

Fonte das imagens: Arquivo GD AMORC Saquarema, gentilmente cedidas por Paulo Amorim de seu arquivo pessoal.

Conhecendo a AMORC: Artigo 3


EM TEMPOS DIFÍCEIS
Robert E. Daniels, F.R.C.

Em tempos difíceis as técnicas místicas têm seu maior potencial de sucesso. Quando a vida está muito cômoda, alcançamos pouco êxito na aplicação dos princípios que podem produzir as circunstâncias que desejamos estabelecer em nossa vida. Mas quando nos defrontamos com emergências e problemas difíceis, a aplicação de princípios místicos é mais poderosa, de modo que resultados quase milagrosos podem ser observados. Isso deve nos trazer a confiança e a certeza de que o Cósmico se predispõe a trabalhar em nosso favor durante momentos de grande necessidade. 

O viver em harmonia com o Cósmico requer mais do que simplesmente meditar por alguns minutos, todos os dias, e ler literatura mística. Implica levarmos uma vida mística, vivendo segundo as condições que ela de nós exige. Estas condições consistem em que devemos nos tornar tão tolerantes como o Cósmico, tão mentalmente abertos como o Cósmico, tão amorosos como o Cósmico, e igualmente abrangentes ou universais em nossos pensamentos e conduta. O Cósmico, como sabem os Rosacruzes, é Deus em ação por todo o Universo.

Se em nossos pensamentos e em nossa conduta somos preconceituosos, egoístas, invejosos, ciumentos ou dados ao ódio, nenhuma harmonia com o Cósmico pode existir, mesmo que nos entreguemos a estes sentimentos inarmônicos apenas ocasionalmente. O ritmo central do nosso viver diário deve ser bondoso, amoroso e generoso, cheio de nobre exaltação e compreensão solidária.

Passou a fase em que meramente lermos acerca da vida mística terá algum valor. Devemos transformar a teoria em prática, todos os dias, senão perderemos a oportunidade de um ciclo. 
 
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conhecendo a AMORC: Artigo 2

VIVEMOS APENAS UMA VEZ?
Richard Shimoda, F.R.C.

A reencarnação é um tema polêmico e que apareceu no ocidente recentemente em comparação com a antiguidade dessa doutrina. Ela é aceita por inúmeras religiões do globo, entre elas o hinduismo, o budismo, o judaísmo e algumas linhas do islamismo. O Cristianismo está entre as poucas religiões que não a aceitam. 

Muitos pontos de vista foram apresentados para se justificar tanto a veracidade como a falsidade da reencarnação. Contudo, se concordarmos que existe um procedimento analógico que permite situar os fenômenos universais em concordância entre si, podemos ter uma nova luz sobre a reencarnação. 

Observando a natureza, verificamos que morte e renascimento são uma constante, e que não parece haver um cessar repentino nesse movimento. Desde o exemplo da lagarta que se transforma em borboleta, até a da semente que origina uma árvore, a reincorporarão de um princípio em outro parece lógica. As próprias células humanas são substituídas, ou renascem, a cada período e no decorrer de sete anos há como que uma renovação total do organismo.

Da mesma forma, pode-se concluir que o homem não seria exceção a esse fenômeno universal. Seu corpo, após a morte, decompõem-se em elementos que entrarão na fabricação de outros corpos. Pode-se inferir daí que sua consciência também se reincorpora, de alguma forma, em uma nova roupagem, não necessariamente igual à antiga. 

Relatos de pessoas que recordam vida passadas estão se tornando cada vez mais abundantes e começam a chamar a atenção da ciência. Os Rosacruzes sempre consideraram a reencarnação um fato, pois apenas uma vida humana não seria suficiente o aprendizado que o homem tem precisa em seu próprio benefício. Reencarnar significa ter outra chance de se aperfeiçoar, bem como colher os frutos, positivos e negativos, de condutas anteriores.

Fonte: http://www.amorc.org.br/artigo2.htm

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Conhecendo a AMORC: Artigo 1


MORTE... E DEPOIS?
 
Richard Shimoda, F.R.C.

Por não se ter conseguido até o momento uma comprovação empírica de que algo sobrevive à morte do corpo físico, a ciência nega a priori a sobrevivência humana após esse fenômeno, tão natural e inexorável na vida de todo o ser vivo. A ciência utiliza depende de uma metodologia própria, que requer uma instrumentação específica para aferir resultados. Contudo, é possível que existam outras formas de verificação que não as utilizadas pela ciência e são justamente esses outros métodos que os místicos de todos os tempos empregam para averiguar assuntos aparentemente além da compreensão humana.

Os místicos postulam que é possível comprovar a dualidade do ser humano, corpo e espírito, mediante uma experiência de separação, momentânea, entre consciência normal e o corpo onde a mesma está focada. É o que se chama de “projeção psíquica”. Através desta experiência, difícil de se conseguir, mas possível após perseverança, percebe o experimentador que uma forma de consciência pode existir separada e independentemente do corpo físico. 

Estudos e relatos de projeção psíquica vêm sendo feito há séculos, mas a pesquisa só se tornou mais popularizada após os testes feitos em laboratórios de parapsicologia em todo o mundo. Escolas filosóficas como a dos Rosacruzes, da AMORC, também investigam e desenvolvem as faculdades latentes do homem, provando, por meio de verificação pessoal, que fatos como a morte são apenas aparentes. Que a vida continua e se estende em outros níveis. Não se trata de crença, mas de conhecimento oriundo da experiência pessoal.


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Expansão Rosacruz: O que é a AMORC?

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Propósito da Ordem Rosacruz

"A Ordem Rosacruz, AMORC, cuja sigla significa Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis é uma organização internacional de caráter templário, místico, cultural e fraternal, de homens e mulheres dedicados ao estudo e aplicação prática das leis naturais que regem o universo e a vida.

Seu objetivo é promover a evolução da humanidade através do desenvolvimento das potencialidades de cada indivíduo e propiciar aos seus estudantes uma vida harmoniosa que lhes permita alcançar saúde, felicidade e paz.

Neste míster, a Ordem Rosacruz oferece um sistema eficaz e comprovado de instrução e orientação para um profundo autoconhecimento e compreensão dos processos que conduzem à Iluminação. Essa antiga e especial sabedoria foi cuidadosamente preservada desde o seu desenvolvimento pelas Escolas de Mistérios Esotéricos e possui, além do aspecto filosófico e metafísico, um caráter prático.

A aplicação destes ensinamentos está ao alcance de toda pessoa sincera, disposta a aprender, de mente aberta e motivação positiva e construtiva."

(Fonte: AMORC - Revista "O ROSACRUZ")

*Informações sobre a AMORC, consulte o site: http://www.amorc.org.br

Declaração Rosacruz dos Deveres do Homem

PRÓLOGO

Desde que os homens tomaram consciência da necessidade de viverem em sociedades organizadas eles criaram diversas formas de governo para assegurarem o seu funcionamento. Hoje parece que é através da democracia que se expressam melhor os interesses e as aspirações dos indivíduos em particular e dos povos em geral. Com efeito, embora esse sistema seja imperfeito e tenha muitas fragilidades, são atualmente as sociedades democráticas que melhor garantem os direitos do Homem tais como estão definidos na Declaração Universal.

Mas, se o respeito aos direitos de cada um é o fundamento de toda democracia, qualquer democracia que não estimule os referidos direitos tem em si mesma os germes da decadência e propicia a emergência de uma ditadura. Como a História tem mostrado, o bom funcionamento de uma sociedade depende de um equilíbrio apropriado entre os direitos e os deveres de todo indivíduo. Quando esse equilíbrio chega a ser rompido, seja aliás ao nível de governantes ou de governados, os mais extremos totalitarismos se apossam da situação e mergulham as nações em pauta no caos e na barbárie.

No alvorecer do século XXI, constatamos que em muitos países onde a democracia se tornou uma instituição de longa data, os direitos dos cidadãos têm primazia sobre os deveres que lhes incumbem como seres humanos, de modo que o equilíbrio é, se não rompido entre estes e aqueles, pelo menos muito ameaçado. Receando que esse desequilíbrio se amplie e acabe nesses mesmos países numa regressão da condição humana, apresentamos esta Declaração dos Deveres do Homem a todos aqueles que compartilham da nossa inquietação:

DECLARAÇÃO

Artigo 1: Todo indivíduo tem o dever de respeitar sem preconceito os direitos do Homem, tais como estão definidos na Declaração Universal.

Artigo 2: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a si mesmo e não aviltar seu corpo ou sua consciência por comportamentos ou práticas que firam sua dignidade ou sua integridade.

Artigo 3: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os outros, sem distinção de raça, sexo, religião, classe social, comunidade ou qualquer outro elemento aparentemente distintivo.

Artigo 4: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as leis do país onde vive, ficando entendido que essas leis devem ter por fundamento o respeito aos seus mais legítimos direitos.

Artigo 5: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as crenças religiosas e as opiniões políticas dos outros, desde que elas não prejudiquem nem a pessoa humana nem a sociedade.

Artigo 6: Todo indivíduo tem o dever de ser benévolo em pensamento, palavra e ação, a fim de ser um agente da paz social e um exemplo para os demais.

Artigo 7: Todo indivíduo com idade, estado ou condição de trabalhar, tem o dever de fazê-lo, seja para suprir suas necessidades ou as de sua família, para ser útil à sociedade, para se desenvolver no aspecto pessoal ou simplesmente para não se perder na ociosidade.

Artigo 8: Todo indivíduo que tenha a seu encargo a educação de uma criança tem o dever de nela inculcar a coragem, a tolerância, a não-violência, a generosidade e, de modo geral, as virtudes que dela façam um adulto respeitável e responsável.

Artigo 9 : Todo indivíduo tem o dever de prestar assistência a quem quer que esteja em perigo, seja intervindo diretamente, seja fazendo o que for necessário para que as pessoas habilitadas a intervir o façam.

Artigo 10: Todo indivíduo tem o dever de considerar a humanidade inteira como sua família e de se comportar em toda circunstância e em todo lugar como um cidadão do mundo, fazendo assim do humanismo a base de seu comportamento e de sua filosofia.

Artigo 11: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os bens alheios, sejam eles privados ou públicos, individuais ou coletivos.

Artigo 12: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a vida humana e considerá-la como o mais precioso bem que existe neste mundo.

Artigo 13: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a natureza e preservá-la, a fim de que as gerações presentes e futuras possam dela se beneficiar em todos os planos e nela vejam um patrimônio universal.

Artigo 14: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os animais e considerá-los verdadeiramente como seres, não apenas vivos, mas também conscientes e sensíveis.

EPÍLOGO
Se todos os indivíduos cumprissem estes deveres fundamentais, haveria poucos direitos a reivindicar, pois cada qual se beneficiaria do respeito que lhe é devido e poderia viver feliz na sociedade. Por isto toda democracia não deve se limitar a promover um “estado de direitos”, caso em que o equilíbrio evocado no Prólogo não pode ser mantido. É imperativo também que ela preconize um “estado de deveres”, a fim de que todo cidadão expresse em seu comportamento aquilo que o Homem tem de melhor em si. Só apoiando-se nesses dois pilares é que a civilização poderá assumir plenamente seu status de humanidade.

21 de setembro de 2005 Ano R+C 3359

Fonte: http://www.amorc.org.br