quarta-feira, 29 de junho de 2011

O MILAGRE DA ROSA



Don Pritts

         Eu não encontrava resposta. Estava vazio. Não compreendia porque ninguém me permitia prestar um serviço. Dirigia-me a todos, procurando dar um pouco de mim mesmo. Uma vez disseram-me: “Primeiro você terá que descobrir e conhecer o teu próprio Eu; só depois poderá servir”.

         Busquei o meu próprio Eu, e quando comecei a descobrir, tentei de novo servir e com mais interesse do que antes. Porém, da mesma forma, quanto mais tentava, menos era capaz de dar algo de mim àqueles com quem entrava em contato. Eles não aceitavam. E eu pensava: “Por quê?”

         Um dia, sentado em meu jardim, contemplava o espetáculo maravilhoso do nascer do sol, do romper da aurora, quando meus olhos pousaram numa rosa. Como era bela! Iluminada apenas pelos primeiros raios de sol, ela brilhava com uma luminosidade própria. E pela simples circunstância de existir SERVIA para me prodigalizar beleza. SERVIA!

         Esta rosa, pelo simples fato de existir, SERVIA! Bastava apenas existir, anônima e serenamente. Ela não procurava nem tentava servir-me. Simplesmente acumulava a beleza da sua própria forma. Ela nada mais necessitava, porém, devido à minha ansiedade, tornou algo mais.

         A rosa não me pediu que a olhasse, mas, quando o fiz, serviu-me por estar à minha disposição. Pronta para servir a qualquer pessoa que necessitasse daquilo que ela realmente era: uma Rosa.

         Agora já obtive a reposta e não estou mais vazio.


Fonte:
Artigo para divulgação em mídia impressa cedido pela GLP Rosacruz, AMORC.

*Imagem retirada de "Google imagens". Desconhece-se autoria e propriedade.

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